Dias:

04 de maio de 2024.
Sábado.

Horário: 

De 9h ás 16h

Modalidade

Presencial

Investimento
R$ 20,00

Professores:

Fernando Gonçalves
Marcos Coutinho

Início:

De 1º a 22 de junho de 2024

Dias:

Sábados.

Horário: 

De 9h ás 11h

Modalidade

Hibrido (online e presencial)

Objetivo

Apresentar uma breve narrativa historiográfica acerca da origem, da produção e da introdução do ladrilho hidráulico nas igrejas do centro histórico da cidade do Rio de Janeiro. Além disso, buscar-se-á, igualmente, evidenciar os principais cânones católicos e civis que dispõem sobre a matéria, como as “Instructiones Fabricae et Supellectilis Ecclesiasticae” (cap. VI), de São Carlos Borromeu, de 1577, e o “The Handbook of Ornament”, de 1849. Completando a proposta da aula, abordar-se-á o significado e a interpretação das estampas dos ladrilhos hidráulicos no espaço sagrado.

Programa

Aula I:

Breve histórico: surgimento do ladrilho hidráulico; Exposição de Paris (séc. XIX); a chegada do ladrilho hidráulico à cidade do Rio de Janeiro;

Cânones sagrados: as “Instructiones Fabricae” de São Carlos Borromeu, de 1577;

Aula II:

Manuais civis: o “The Handbook of Ornament”, de 1849;

Os ladrilhos hidráulicos nas igrejas do centro histórico da cidade do Rio de Janeiro: nártex; nave; presbitério; sacristia; corredores laterais;

PARTE II – Técnica, Patologias, Conservação e Restauração

Aula III :

Ladrilho x Azulejo: semelhanças e diferenças;

As estampas dos ladrilhos hidráulicos no espaço sagrado: significados e interpretações;

Aula IV:

Técnica construtiva: suporte; argamassa; rejunte; capa de proteção final;

Público alvo

Todos os interessados.

Carga horária
8 h/a

Investimento
R$ 155,00 para inscrições até 15/05/24
R$ 215,00 para inscrições a partir de 16/05/24

Professor:

Prof. Dr. André Campos da Rocha
Doutor em Filosofia (UFRJ)
Pós-doutorado em História da Ciência e da Tecnologia (HCTE-UFRJ)

Início:

De 8 de maio a 24 de julho de 2024

Dias:

Quartas – feiras.

Horário: 

De 19h às 20h30

Modalidade

Online

Ementa

Em meio às discussões difusas e variadas sobre o poder e o papel da tecnologia, podemos identificar três elementos que se apresentam com regularidade:

1) A tecnologia, embora se desenvolva mais volumosamente em determinadas regiões do planeta, a velocidade com que se espalham as suas recentes conquistas, mundo afora, é praticamente incontrolável por qualquer meio (por exemplo, o recente caso dos aplicativos de IA e mais notoriamente o ChatGPT);

2) Os esforços políticos para submeter os avanços tecnológicos ao controle das regras jurídico-sociais aceitáveis, parecem inócuos (por exemplo, a utilização de redes sociais para difusão de conteúdos potencialmente perigosos);

3) Diferentemente das ciências, o desenvolvimento da tecnologia não se concentra apenas em centros de pesquisa, universidades ou instituições com reconhecimento social de sua importância e competências.

Qualquer que seja o elemento acima mencionado, podemos asseverar que claras implicações de caráter filosófico estão presentes. Portanto, a tecnologia suscita questões de ordem ética, política, epistemológica e metafísica. Neste ponto é que a filosofia da tecnologia – uma recém estabelecida área da filosofia – se vê convocada a não apenas se imiscuir nas discussões que já se desenvolvem frutuosamente do ponto de vista histórico, sociológico, político ou antropológico. Ela ainda possui o papel de colocar nessa agenda temas e problemas que não são captados pelas outras abordagens.

O campo da chamada filosofia da tecnologia, não possui mais do que três décadas e continua à espera de que as suas grandes questões sejam tratadas mais sistematicamente. Como dizem os editores do Companion to the Philosophy of Technology: “A filosofia da tecnologia, tomada como um todo, é uma compreensão das consequências dos impactos tecnológicos relacionados com o ambiente, a sociedade e a existência humana.”

Desse modo, nosso curso pretende lançar luz, de forma introdutória, em alguns dos temas e dos problemas que a tecnologia nos impõe, de um ponto de vista filosófico.

Programa

1. Definições/caracterizações de tecnologia

2. Tensões e extensões entre ciência e tecnologia: existe uma racionalidade tecnológica?

3. A tecnologia e suas relações com o conhecimento humano

4. As bases de uma metafísica da tecnologia

5. Tecnologia e informação: elaboração, registro e comunicação

6. A tecnologia e os dilemas éticos: a responsabilidade com as gerações futuras

7. A tecnologia pode abalar as estruturas da Democracia?

8. As mídias e sua relação com a tecnologia: o problema da liberdade de expressão

9. Tecnologia e Guerra: o caso da Cibernética

10. Ontologia do ciborgue: o “Übermensch” de carne e plástico?

11. A representação da tecnologia no cinema: das utopias às distopias

12. Epílogo: qual o futuro que a tecnologia nos reserva?

Bibliografia

BASSALA, George. A evolução da tecnologia. Porto: Editora Porto, 2001.

BOSTROM, N. “Are You Living in a Computer Simulation?,” Philosophical Quarterly, 53 (211): 243–55, 2003.

BORGMANN, A. Technology and the character of contemporary life. A philosophical inquiry. Chicago/Londres, The University of Chicago Press, 1984.

COECKELBERGH, Mark. Human Being @ Risk: Enhancement, Technology, and the Evaluation of Vulnerability Transformations. Dordrecht: Springer, 2013.

_____________________. AI ethics. Cambridge, MA: The MIT Press, 2020.

CUPANI, A. “A tecnologia como problema filosófico: três enfoques”. Sci. stud. [online]. 2004, vol.2, n.4, pp.493-518. ISSN 1678-3166. http://dx.doi.org/10.1590/S1678-31662004000400003.

___________. Filosofia da tecnologia: um convite. Florianópolis: Editora da Universidade Federal de Santa Catarina, 2011.

DUSEK, V. Filosofia da tecnologia. São Paulo: Loyola, 2009.

FEENBERG, Andrew. Questioning Technology. London: Routledge, 1999.

HARAWAY, D. J. Manifesto ciborgue: ciência, tecnologia e feminismo-socialista no final do século XX.. Belo Horizonte: Autêntica, 2000.

HEIDEGGER, M. A questão da técnica. Cadernos de tradução, n. 2, Departamento de Filosofia-USP, 1997 [1954].

MITCHAM, C. Thinking through technology. The path between engineering and philosophy. Chicago/Londres, The University of Chicago Press, 1994.

ORTEGA Y GASSET, J. Meditación de la técnica. Madri, Espasa-Calpe, 1965.

PINTO, A. V. O conceito de tecnologia (2 volumes). Rio de Janeiro: Contraponto, 2005.

Público alvo

Todos os interessados.

Carga horária
24 h/a

Investimento
R$ 155,00 para inscrições até 20/04/24
R$ 215,00 para inscrições a partir de 21/04/24

Professor:

Prof. Dr. Leandro de Assis Santos
Doutor em Filosofia

Início:

De 30 de abril a 25 de junho de 2024

Dias:

Terças – feiras.

Horário: 

De 19h30 às 21h30

Modalidade

Online

Ementa

O presente curso pretende fazer uma releitura crítico-discursiva a fim de entender alguns elementos determinantes do pensamento de Jacques Maritain. Trata-se, nesse caso, de buscar compreender o fenômeno da Humanismoe alguns de seus desdobramentos na atualidade. Não obstante, voltaremos ao diálogo do autor com outros pensadores da História da Filosofia, bem como com distintos escritores que não, necessariamente, transitam na esteira do mencionado saber.

Cronograma

1. Apresentação do autor e exposição preliminar acerca do conceito geral de humanismo.

2. O humanismo da cristandade medieval ao humanismo antropocêntrico.

3. Entre humanismo integral e o humanismo do dever.

4. Aspectos do humanismo cristão: a filosofia, a política, a are e a educação.

5. Condições do humanismo cristão: entre a contemplação e a ação.

6. Fatores do humanismo cristão: entre a escolha e a vocação.

7. Parte I – O conflito do humanismo do Iluminismo ao século XIX: confrontação da tese de Maritain com o pensamento do Barão D’ Holbach. Parte II – Cotejo à posição exposta por Thomas Hardyno diálogo com Judas, o obscuro, romance publicado em 1895.

8. A posição de Maritain frente às conclusões de Martin Heidegger e Jean-Paul Sartre.

Público alvo

Todos os interessados.

Carga horária
12 h/a

Investimento
R$ 155,00 para inscrições até 15/03/24
R$ 215,00 para inscrições a partir de 16/03/24